A Câmara de Vereadores de Petrolina vive um momento ímpar na sua história. E infelizmente não é para o bem. A posse inusitada de Maria Elena, na noite do último sábado (1º) foi mais um capítulo de uma novela que deixa os petrolinenses ruborizados de vergonha. Aos olhos da justiça, essa posse de Maria Elena não tem validade, já que a eleição determinada pelo atual presidente, Osório Siqueira (PSL), foi suspensa. Oficialmente só acontecerá na volta do recesso dos vereadores, em fevereiro. Mas com certeza, o clima dessa volta será de grande constrangimento, porque em tese a Casa passa a contar com dois presidentes. Nunca se viu isso em lugar nenhum no País, nem em Petrolina. Pelo menos até agora. Nas rodas de conversa pela cidade, fica a impressão de que esse teatro polichinelo protagonizado pelos vereadores da Casa Plínio Amorim não vai passar batido pelos eleitores, em 2012. Alguém deve pagar a conta dessa celeuma criada num Poder que deveria olhar, primeiro, para a população. E o preço da conta poderá ser bem salgado.
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