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20 de abr. de 2010

Causos de polícia: ordens são ordens!

Em uma pequena delegacia de uma pequena cidade de um pequeno estado de um pequeno país, o soldado tirava mais um dia de serviço. Além de suas atribuições legais, ele exercia outras funções que não eram suas obrigações mas realizava por não haver quem o fizesse, não dispunha de outra escolha. Desse modo, suas tarefas se acumulavam e compreendiam em vigiar os presos, atender os chamados da população e ainda realizar o patrulhamento pelas nem tão pacatas ruas do município.



Às vezes, ele contava com o auxílio de outro policial, afinal dois homens parecem mais do que o suficiente para satisfazer a demanda local (pelo menos era isso que seus superiores acreditavam, já que nunca se empenharam em melhorar a situação). Sempre que havia algum chamado, eles fechavam a delegacia, torciam para que nenhum dos detentos fugisse e saíam para resolver as mais diversas ocorrências. Entre as mais comuns: marido embriagado agredindo esposa submissa e o dito “cidadão de bem trabalhador” que gosta tanto de ouvir música que acredita que seus vizinhos também devam compartilhar de suas preferências musicais.



Um dia os policiais receberam a informação que estava acontecendo um roubo. Como de praxe, trancaram o prédio e seguiram em busca dos ladrões. Durante esse tempo, o telefone da delegacia tocou inúmeras vezes e algumas pessoas apareceram no local e se depararam com as portas fechadas. “Absurdo! Em pleno expediente a delegacia sem ninguém para nos atender.” Algum cidadão – com toda razão – queixou-se com um vereador, que repassou a reclamação para o prefeito, que por sua vez conversou diretamente com o comandante de policiamento da região, que prometeu resolver o problema imediatamente. Eis a solução:



- Trim.



- Delegacia, bom dia!



- Alô? Aqui é o coronel Titânio*. Que história é essa da delegacia fechada em horário de expediente? Quando o telefone tocar é pra alguém atender!



- Mas coronel, o senhor sabe que falta efetivo. Quando ninguém atende o telefone é porque saímos pra atender alguma ocorrência ou para realizar o patrulham…



- Não interessa! – interrompe as justificativas do soldado.



- Eu quero alguém 24 horas na delegacia.



- Coronel, como é que vamos atender os chamados sem nos ausentar da DP?



- Dê seu jeito! Não quero mais saber de reclamação do prefeito por causa disso, entendido? – finaliza o comandante.



- Sim, senhor! – submete-se o soldado à ordem de seu superior, pois sabe que não adianta retrucar.



Mais revoltados ainda, os policiais decidem seguir as ordens à risca. Não saem da delegacia durante todo o plantão. Logo surge uma nova reclamação quando populares solicitam a presença da polícia. Dessa vez, protestavam porque os dois soldados disseram que não poderiam atender o chamado, pois tinham ordens expressas de não abandonar o posto de serviço, até porque a ausência de vigilância poderia resultar numa fuga dos presos.



- Quer dizer que vocês não vão lá?



- Não podemos, se formos podemos ser punidos. Porque somos apenas dois. É muito arriscado apenas um atender a ocorrência e como se sabe não podemos deixar a delegacia sem ninguém. Sendo assim…



- Isso é um absurdo! Vocês passam o dia inteiro nessa delegacia sem fazer nada e ainda se negam a atender uma ocorrência! Eu vou denunciar vocês, vou levar essa situação à imprensa. Quero ver só vocês não trabalharem.



- Faça isso! Nos ajude, se a gente reclamar é provável que venha alguma represália do comando. Mas você que é civil pode denunciar. Aposto que se essa situação aparecer na televisão no outro dia mandam mais homens para cá. Quem sabe vem até armamento e uma nova viatura.



O cidadão saiu resmungando, mas até hoje não se sabe de qualquer reportagem sobre o policiamento (ou a falta dele) na cidade.



Atenção! Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, fatos, lugares e pessoas terá sido mera coincidência.

Comandante também pode ser amigo do praça!

                                                                    



Recentemente eu e meu esposo passamos por um problema familiar muito sério, digamos que esse problema poderia causar outro muito maior, meu esposo é lotado no 7º Grupamento de Bombeiros de Petrolina, e eu como esposa me preocupei e fui procurar ajuda do comando. Fui, expliquei a situação, que por questão pessoal não quero contar o problema, e o comando nos ajudou, não resolveu o problema, porque não é de alçada dele, mas a pessoa envolvida no problema (meu esposo), hoje se encontra bem melhor. Quero em público agradecer ao comandante  do 7º GB  Luis Claúdio e todos os oficiais que nos ouviram e nos ajudaram.
   Muitas vezes se cria uma idéia que Comandante é só para punir ou ser severo, mas você pode encontrar também um amigo em seu comandante. Procure-o.


Jussara Guimarães Batista Bispo

Moradores do Dom Avelar farão protesto contra obras paralisadas da prefeitura

                                                                  





Os moradores do bairro Dom Avelar, na zona norte de Petrolina, prometem fazer nesta terça-feira (20) pela manhã uma forte mobilização para pressionar a prefeitura municipal a complementar obras iniciadas no ano passado – e ainda não concluídas.



A principal delas é a recuperação da Avenida dos Minérios, a principal de acesso ao bairro, que estava recebendo pavimentação em paralelepípedos. Segundo a presidente da associação de moradores do Dom Avelar, Elieide Silva, há pelo menos 15 dias os serviços foram paralisados.



“Já procuramos a prefeitura, mas é sempre a mesma conversa, que vão recomeçar amanhã, que estão trazendo engenheiro, topógrafo. E os serviços parados”, desabafa Elieide. Ela conta que com a pavimentação da avenida, os ônibus iriam trafegar pelo local, facilitando a vida dos moradores.



Para piorar, uma outra avenida (da Esperança) havia recebido cascalhamento justamente para facilitar o acesso dos ônibus, mas equipes da própria EPTTC que visitaram o local informaram que o cascalho não foi suficiente. “Com isso os ônibus passam 15 dias, depois param, e a população fica sendo prejudicada”, criticou a comunitária.



A manifestação, segundo Elieide, tem o objetivo de cobrar definitivamente uma posição da prefeitura quanto à solução desses problemas.



fonte: http://www.carlosbritto.com.br/